A empresa está actualizada de acordo com as novas tendências (Web)?




Há uma série de características, mais especificamente 12, que os funcionários utilizam para saber se a sua organização reflecte o contexto social da Web:



 1) Todas as ideias competem no mesmo patamar: na Web, qualquer ideia tem a oportunidade de ser “partilhada” ou não. As ideias ganham poder através do mérito recebido e não pelo poder político que têm.
 2) A contribuição conta mais que as referências: quando publicamos um vídeo no YouTube, ninguém pergunta se frequentamos uma instituição de filmagem ou reprodução. Quando escrevemos um blog, não precisámos de ter uma licenciatura em jornalismo. Na Web o que conta não é o currículo, mas sim como e com quê contribui.
3) As hierarquias são construídas bottom-up (de baixo para cima): nos fóruns há indivíduos que têm mais respeito e atenção por parte dos outros, e também mais influência. Eles não foram seleccionados por uma autoridade superior, mas sim pelos seus pares.
4) Os líderes servem em vez de dirigir: na Web todos os líderes servem. Ninguém tem o poder de comandar ou de punir, é tudo uma questão de argumentos credíveis e a quantidade de seguidores que tem.
5) As tarefas são escolhidas e não atribuídas: seja contribuir num blog, partilhar conselhos em fóruns ou trabalhar num projecto aberto, as pessoas escolhem onde é que elas querem trabalhar e o que é que lhes mais interessa.
6) Os grupos são auto-definidos e auto-organizados: na Web temos a liberdade de nos associarmos e de partilharmos com qualquer grupo e ignorar outro. Não somos forçados a trabalhar com quem não queremos.
7) Os recursos são atraídos e não atribuídos: na Web, o esforço humano vai no sentido de novas ideias e projectos que são atractivos e divertidos. As pessoas escolhem onde gastam o seu tempo e a sua atenção.
8) O poder vem através da partilha e não da ocultação: Para ganhar influencia e estatuto, temos que dar um pouco na nossa expertise e conteúdo. Na Web existe mais incentivos para partilhar do que para ocultar.
9) Mediocridade é exposta: os sistemas de avaliação (rating) estão sempre presentes – para hotéis (booking.com), para livros (amazon.com), e outros produtos. Contudo nem todas as avaliações são úteis, elas fornecem um bom indicador sobre aquilo que é bom e aquilo que não é. A Web oferece a oportunidade aos clientes insatisfeitos de expressarem o seu desagrado.  
10) Os dissidentes podem unir forças: na Web é fácil encontrar e de se conectar com indivíduos que partilham a mesma visão de opiniões divergentes.
11) Os usuários podem recusar decisões sobre linhas de conduta: os utilizadores da Web podem atacar rapidamente qualquer decisão ou mudança política que pode contrariar os interesses da sua comunidade. As linhas de condutas têm de ser construídas socialmente.
12) As recompensas intrínsecas são as mais importantes: a Web é a prova viva do poder das recompensas intrínsecas. Por exemplo, basta ver todos os artigos contribuídos à Wikipedia, todos os softwares abertos criados, todos os conselhos dados gratuitamente, todas as fotos presentes no Flickr, … a tudo isto se junta horas de voluntariado e de esforço. O dinheiro é bom, mas o reconhecimento também é, assim como o prazer de concretização.


Qual destas 12 medidas temos presente na nossa organização?
Qual destas 12 medidas seria útil ter presente na organização?
Quais seriam as consequências se aplicássemos algumas destas características?