Formar e Desenvolver vs. Recrutar Externamente

Porquê desenvolver quando podemos ter as competências a partir do exterior?

Quando o focus para obter novas competências passa pelo recrutamento externo, as oportunidades de desenvolvimento para os actuais trabalhadores diminuem. Ou, quando o focus é o desenvolvimento dos trabalhadores, o recrutamento externo passa para segundo plano.


O ciclo vicioso: menos desenvolvimento leva a uma maior necessidade para recrutar externamente, que por sua vez reduz a necessidade de desenvolver internamente. Provoca também outros problemas, por exemplo, maior rotatividade dentro da empresa (demissões).


Por um lado… (sim ao desenvolvimento e recrutamento interno)
- Os empregadores têm tido dificuldade em adquirir/contratar as skills que precisam. Algumas funções exigem competências ou um conjunto de competência que são invulgares e encontrar um bom fit externamente é muito difícil.
- Quando a empresa faz um compromisso com os trabalhadores, existe um investimento no desenvolvimento de modo a preencher determinadas vagas futuras. De certa forma, os trabalhadores também respondem com compromisso em termos de performance.
- As vagas são preenchidas internamente, não existe falta de skills ou de talentos, e os trabalhadores estão conscientes das necessidades do empregador.
- É um risco por parte das empresas mas também a parte da retenção terá que ser cuidadosamente preparada para compensar o investimento.
- A lealdade e a moral por parte dos trabalhadores é maior quando é feito um investimento no seu desenvolvimento.
- Reduz os custos de recrutamento.

Por outro lado… (sim ao recrutamento externo)

- Enquanto uma empresa recruta externamente, outra empresa preocupa-se com a retenção dos seus trabalhadores. Permanece a questão, se o investimento aos trabalhadores irá ser compensado ou não.- As competências que adquirimos através de formações podem escassear, uma vez que estas não são frequentemente “treinadas” pelos trabalhadores.
- No mercado de trabalho actual, os trabalhadores estão “assustados” ou preocupados por não apresentarem determinadas competências para as funções que têm vindo a ser alteradas devido a reorganizações estruturais e deste modo, permanecem estáticos, com receio de fazer algum “erro”, prejudicando a sua performance.
- Permite trazer novas ideias e visões para organização e, consequentemente, novas competências.
- Reduz os custos de formação.

Qual será a nossa prioridade? O desenvolvimento ou o recrutamento externo?
Quais são as necessidades actuais e qual é a melhor solução?