Quando as nossas expectativas têm um impacto poderoso no
desempenho dos outros...
O efeito Pigmaleão é um fenómeno criado com base na
mitologia grega. Pigmaleão era um escultor que certa vez esculpiu a estátua de
uma bela mulher. Tão bela que se apaixonou por ela e todos os seus desejos e vontades fizeram com que esta se tornasse numa mulher de carne e osso.
Rosenthal, professor de Harvard, estudou este fenómeno em
contexto escolar: no início do ano lectivo, foi dito a 3 professores que devido
ao seu magnífico desempenho teriam a oportunidade de leccionar uma turma de
estudantes com resultados elevados, que foram selecionados com base no seu QI.
Estes alunos teriam de ter evolução académica de 20 a 30%. Na verdade, estes
alunos tinham sido escolhidos aleatoriamente. As aulas foram monitorizadas
durante o ano lectivo e no final do ano, houve uma evolução cerca de 20 a 30%
nas turmas assinaladas. Os professores estavam surpreendidos, ainda mais por
que estes também foram selecionados aleatoriamente e não tinham tido desempenhos
exepcionais.
Tirar o melhor das pessoas, ter o melhor desempenho depende
fortemente das expectativas que temos delas. Seja como líder de uma
organização ou de uma equipa, o nosso papel é tratar as pessoas de forma a
apoiar ou sustentar a sua auto-confiança e acreditar que elas conseguem obter
sempre os melhores resultados.
As nossas
expectativas que temos acerca das pessoas guiam o seu desempenho. As
pessoas tornam-se aquilo que pensamos e dizemos delas. Se não esperarmos muito
das pessoas, então a probabilidade delas falharem é maior. Se esperarmos muito,
então a probabilidade de serem bem sucedidas será maior.
A gestão do desempenho passa tanto pelo próprio indivíduo
como pela sua chefia/supervisor/líder/capitão/coach.